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sexta-feira, 27 de março de 2015

CUNVERSÊ NO BECO



O BLOG DE MARÇO/2015
REMANDO CONTRA A MARÉ...




CUNVERSÊ NO BECO
‘Minha função, como editora,é transformar o imaginário no vivido e acreditar que não existe nem o sempre nem o nunca.Tudo que foi pensado pode ser realizado.’
                                                                     Miriam de  Sales
Muitos me perguntam porque eu insisto em criar projetos literários tão cansativos e pouco rentáveis,como as Seletas e Oficinas.
As Oficinas de Contos abrangendo crianças de escolas públicas,cujo acesso á boa Literatura é mínimo,tinha como objetivo descobrir talentos desde cedo,como aliás faz a Alemanha com seus pequenos nos campos de treinamento esportivo.E,trazer para o mundo dos livros aquele menino ou menina que,mesmo não tendo talento para escrever,será ,com certeza,um excelente leitor ,no futuro.
Esse projeto,desenvolvido em Salvador,onde perdeu para um sarau musical de periferia e em outros Estados brasileiros onde foram cumpridas todas as tarefas,perdeu-se na burrocracia destes governos que,incentivaram os escolares e depois os deixou na maior frustração,por não terem seus trabalhos publicados e transformados em livros,como lhes  foi prometido.Influência de cachorro capado,diria meu pai no seu linguajar de roceiro,franco e honesto.Vítimas deste desânimo fomos nós,também,os professores e eu.
O mesmo quase se dá com os projetos que criei de livros coletivos para baratear o custo da publicação,realizando o sonho do autor mais curto de bolso.E as Seletas,que visam divulgar os autores que não têm como background uma potente editora ou não conseguem ganhar os editais do governo,quase todos, cartas marcadas.
Damos nó em pingo d’água tentando baixar custos,abrir mão dos nossos parcos ganhos para que o autor possa participar,pois,comecei publicando em Seletas,Antologias e Coletâneas sérias e isto muito me ajudou a ser nacionalmente conhecida.
O que me espanta é o fato de muito autor recusar o convite e as vantagens oferecidas, por não ter nenhum interesse em divulgar seu trabalho ou por não querer investir um pouco em si mesmo, abrindo caminho para os livros ‘solo’,coisa para poucos privilegiados neste país,apenas os que podem pagar a feitura deles ou são “amigos do rei’.
Bom,  faço minha parte; uso o fato de não precisar de uma editora para viver e,assim,poder compartilhar com outras pessoas cujo trabalho admiro e acredito,a feitura,divulgação e apresentação deste trabalho dentro e fora do país como acontece desde o ano passado.
Isto me faz lembrar a piada do Jacó que todo dia incomodava o bom Deus Jeová pedindo para tirar na loteria.Um dia Jeová perdeu a sua eterna paciência e disse pra ele:
-Tudo bem,Jacó,quero te ajudar,mas,ao menos,compra o bilhete.
Comprar o bilhete que pode começar a  lhes abrir o portal  da fama parece muito difícil para alguns dos nossos escritores ou candidatos a...

Assim nem eu nem Jeová podemos fazer nada!..



HÉLIO PÓLVORA, GRANDE  ESCRITOR BAIANO PARTE PARA AS ESTRELAS
ESTE TEXTO É UMA HOMENAGEM AO GRANDE CONTISTA FICCIONISTA E MESTRE NA SUA ARTE



Romarias da emoção explícita
O título já é significativo: o poeta está a caminho, vai ao encontro da vida e do mundo, quer desvelar e descobrir-se. No entanto, nessas suas romarias ele não se afasta emocionalmente da soleira da casa sertaneja, da paisagem agreste em que nasceu e em que plasmou a sensibilidade. Ao contrário, mantém forte a empatia, talvez por intuir que dela depende a sua verdadeira identidade.
A Terceira Romaria, de José Inácio Vieira de Melo, alagoano em fazeres poéticos nas terras da Bahia, prima, assim, por uma seiva nativa. Ainda quando reveste os poemas de uma transparência de mistério, resultante de dúvidas e inquietações próprias do ser, ele insiste na fidelidade às raízes por via de uma emotividade acentuada. A capacidade de ser o exegeta das situações e circunstâncias que o motivaram faz, porém, de sua poética um exercício de madureza que a transporta do plano regional para a universalidade dos sentimentos e vibrações.
 
Era uma vez o escuro,

e fez-se a luz,
a tênue luz de um candeeiro,

então questionei:
— Mal se divulga um vulto?

O candeeiro flamejou:
— Para quem está no breu
qualquer lampejo é alumbramento.

 
Por estar alargando as perspectivas de sua visão crítica, ele não comete o engano de querer ser poeta por imitação ou atitude, o que acaba por não enganar ninguém, embora iluda o próprio autor. Vieira de Melo traz a ânsia da poesia como um estado de permanente tormento, prepara-se para captar os estados poéticos e dar-lhes forma. Assim, as romarias nada têm de forçado; sentimos que brotam com a simplicidade da água a escorrer sobre pedras, do leite a minar de úberes, de umbuzeiros a tirar da sequidão o sumo das polpas. Oficinas poéticas, dessas que produzem segundo imitações do já-feito e do já-lido, não o tentam. A emoção é a sua matéria prima.
Emoção exposta, explícita, porque o poeta não renega a sua origem. Sua poesia será solar, com aquela claridade cegante da realidade sertaneja, das necessidades imediatas e dos elementos fundamentais. Sob este aspecto, parece-me lorqueano. Aliás, há em A Terceira Romaria poemas com o timbre do “canto fundo” que fez de Lorca um poeta emocionalmente preso aos limites geográficos de Espanha. Veja-se o característico “Bodas de Sangue”, em que Vieira de Melo lança um belo quarteto introdutório:
 
Que beleza é essa que tanto me incomoda?
Que olhar de tâmara — sâmaras que se semeiam —
transborda dos cântaros de tua íris?
O que anunciam teus inquisidores e translúcidos olhos?

 
A ponte se estabelece no final, quando o poeta diz que os punhais de Cristina Hoyos encontram a sua peixeira de doze polegadas, “pois as nossas bodas só podem ser de sangue”.
O poeta tem às vezes intuições proféticas. É o anunciador da “única verdade” (poema “Louvação”) e tem ouvidos abertos para o tumulto que sente crescer no seu íntimo:
 
Ouço vozes — muitas vozes —
dentro de mim mesmo,
todas dizem que é preciso prosseguir.
Sempre a presença das raízes que o inspiram com a insistência da fatalidade. Os versos trazem então a pureza do cordel, no modelo que beira o improviso, na inocência da expressão. “Romaria” é um exemplo. Percebe-se o pendor para o misticismo, a integração e interação, o poeta caminha sozinho, mas não quer estar só, está aberto a transformações e transmigrações:
 
Certo, temos que ir.
E quando damos o passo
muito do que somos fica.
Muito mais seremos.

 
A peregrinação parece prendê-lo à romaria, ao que vê e sente, advindo-lhe então o desejo de se fundir, por uma exasperação dos sentidos e dos sentimentos, com o micro-universo dos sertões:
 
Dar o passo e levantar poeira — me confundir na poeira.
Quero todas as formas e amanhã ser informe.

 
Do microcosmo para o macrocosmo, da gota de água para a chuva batismal, esse é o rumo que José Inácio Vieira de Melo parece tomar, à medida que as romarias se sucedem. A Terceira Romaria já contém poemas de lavratura mais complexa, como o que dedica a João Cabral de Meto Neto, e pequenos poemas conceituais, com os questionamentos que costumam torturar quem faz poesia. É o caso deste:
 
O mistério me leva à estrada
e a estrada revela
a poeira que sou.

O espanto me conduz a reflexão
e a reflexão revela
a peneira que sou.

 
Convém estar-se atento a um poeta empreendedor de tantas buscas pessoais, que nos tocam, porque, enfim, feitos do mesmo barro e submetidos às mesmas fragilidades.
Hélio Pólvora é contista, crítico e ensaísta. Autor de Itinerários do conto (2002), Da noite fechada (2004) e Memorial de Outono (2005), dentre outros.
Publicado Jornal Literário ABXZ nº9
Itabuna – BA, junho/julho de 2006


QUERO LIVROS NO MEU FIM DE SEMANA!


EU RECOMENDO


 INVASÃO A PERNAMBUCO

Os meios literários estão eufóricos com o lançamento do livro  ”Invasão A  Pernambuco”, do escritor brasileiro radicado  em Portugal,Aydano Roriz, cujos romances históricos de importância capital para o conhecimento do nosso passado real ,não podem faltar nas estantes dos leitores amantes de História do Brasil.
Agora, o extraordinário escritor levanta  o    véu sobre o passado e nos mostra  figuras históricas de um modo como jamais encontraríamos na estória oficial; e,tudo isso, numa forma lúdica,bem humorada como aliás,são todos os seus livros.
Tomamos conhecimento de um mundo novo, diferente ,pleno de gente e costumes estranhos, alguns bastante bizarros ,mas,que nos diz respeito     pois estamos falando de nossos ancestrais  e,quem não conhece a História jamais terá condições de entender o presente.Há muito sou apaixonada pelos livros do Aydano, esse baiano de Juazeiro que tomou a peito a empreitada difícil de nos apresentar ao nosso próprio passado.
Tenho quase todos os seus livros como os  que conta a saga das Invasões Holandesas na Bahia e Pernambuco,como “O Livro dos Hereges”, Van Dorth ,reeditado agora com o título “Jornada dos Vassalos” e  “A Guerra dos Hereges”, “Invasão á Bahia”,além  da história de Dom Sebastião, o” Desejado”, “Os Diamantes não são Eternos” e” Nova Lusitânia.” O autor vive  envolvido com pesquisas a ponto de viver entre os muros da sua casa, no Funchal,entretido com seu próprio universo particular  e suas histórias maravilhosas. Tendo seus livros  reeditados pela respeitada Editora Europa ,com 24 anos atuando no mercado e tranquilo quanto ao futuro e perenidade da sua obra,pode o grande escritor mergulhar em novos trabalhos, pois há muito a ser contado para gáudio dos amantes de romances históricos do qual nosso país anda tão carente.
Convido todos os meus leitores a procurar esse livro nas livrarias, ou, pedir direto á Editora neste endereço:    www.livrariaeuropa.com.br/aydano
Tenho certeza que será uma boa compra. 
Livro:Invasão A Pernambuco
Editora:Europa
Preço:$40.00



REVISTA LITERÁRIA BECO DAS PALAVRAS



Caros amigos(as)

‘Tá faltando uma boa revista literária no Brasil,não ‘tá?
Pela Editora Pimenta Malagueta e Miriam de Salles , foi criada ,desde Setembro /2014 ,uma revista literária virtual chamada “BECO DAS PALAVRAS”(
www.msor2014.com).
Pois bem,uma das poucas revistas literárias sérias,no Brasil,pois ,dedica-se,exclusivamente á divulgação da cultura mundial,ficando sempre longe da literatura midiática e do ôba – ôba que se vê por ai,conquistamos,em poucos meses mais de 10.000 leitores e,assim,em Dezembro,publicamos uma modesta edição impressa,que foi distribuída a autores , amigos e leitores e recebida com muitos elogios.
A partir de Abril/Maio /Junho teremos 03 edições anuais,impressas e virtuais,que distribuiremos em todo Brasil e na América Latina (Chile,Argentina,Colômbia e Uruguai) e na Itália e Espanha,como .também,nos EEUU.
Estamos abrindo espaço para colunistas e,colaboradores e anunciantes.Por apenas $30 ,autor,vc anuncia seu livro ,empresa etc
Quem se interessar acesse o mail:miriamdesalesoliveira@gmail.com
miriamdesales@gmail.com
Será uma excelente divulgação dos trabalhos dos autores,numa coluna permanente ,trimensalmente ,percorrendo o mundo.Aberta para todos os autores vindos de qualquer editora e a todos que precisarem de divulgação dos seus eventos,feiras literárias,lançamentos,cursos etc

Preços especiais para nossos seguidores.

Próxima edição:Abril/ maio, Junho/2015
Já estamos trabalhando!

Capas das Revistas Virtuais



















Capa da edição de dezembro

AUTORES ,EDITORES E GESTORES DE FESTAS E EVENTOS LITERÁRIOS

NA REVISTA "BECO DAS PALAVRAS" ,EDIÇÃO ABRIL/MAIO/ JUNHO 2015 E NAS OUTRAS 

SUBSEQUENTES ,CRIAMOS UM ESPAÇO PARA BANNERS ONDE,POR UM PEQUENO VALOR 

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