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segunda-feira, 30 de maio de 2011

QUANTO GANHA UM ESCRITOR?



Você tem talento, disciplina e até mesmo uma editora querendo publicar seu original. Mas aí, pinta a dúvida: afinal, quanto eu vou ganhar com isso?
As respostas que se seguem são os casos mais comuns, a partir da minha experiência, mas, na verdade as editoras estão livres para outras negociações. Então   vamos   lá   entender   quanto ganha  um  escritor:
  • Critério: na maioria dos casos é percentual de direito autoral, que costuma ser entre 8 e 10% do preço de capa do exemplar vendido.

  • Vendagem: cada livraria fecha de um jeito e em uma data. As editoras normalmente disponibilizam as planilhas de contabilidade para os autores só uma vez no semestre ou no máximo no trimestre, justamente porque tem livrarias que fecham trimestralmente, por exemplo; então para não ficar incompreensível, muitas editoras optam por mostrar o balancete para o autor também com uma periodicidade baixa.

  • Tempo de repasse: novamente, na maioria das vezes, ok? Normalmente as editoras adiantam uma quantia a combinar para o autor, antes das vendas e vão descontando desta quantia os livros vendidos. O autor só torna a receber quando e se ultrapassar aquela quantia já recebida em direitos autorais (ítem 1). Algumas editoras muito pequenas e sem fluxo de caixa para isso, pagam o autor nas suas datas de fechamento, normalmente de 3 em 3 meses.
  • Minha colaboração:
Como escritora independente que paga suas próprias edições,meu acerto é com as livrarias que se dispõem a vender meus livros,consignados; nesse caso, o acerto é mensal quando se paga o que foi vndido ,retirando-se a parte das livrarias (entre 30a 50%)e devolvendo-se o que sobrou.
  • Exemplares de autor: isso varia muito, principalmente do tipo de livro que vc escreveu. Livros didáticos normalmente recebem 10 exemplares, ficção costuma receber um pouco mais, em torno de 30, mas isso você pode conversar com o seu editor. Se a quantia que você precisa for maior do que a editora pode lhe dar, vc pode sempre comprar os seus livros com o preço de autor (com um desconto em torno de 60% do preço de capa).
  • Minha colaboração:
  • Uma das minhas editoras, a Via Litterarum disponibilizou 20 exemplares.A Universo do Autor,do grupo Ediouro,5.

  • Tiragem: sim, as edições sempre tem uma quantidade de exemplares determinada e isto é sempre colocado muito claramente e muitas vezes consta até mesmo do seu contrato. Você fica sabendo exatamente quantos exemplares rodaram em gráfica, quantos foram para imprensa, quantos foram para livraria, etc. Isto tudo é feito de forma muito transparente e às vezes o editor pede para você assinar junto com ele os exemplares de cortesia do editor (jornalistas, etc).
  • MINHA COLABORAÇÃO :
  • Vale lembrar que feita e vendida  a primeira edição não significa que a essa se seguirá uma segunda.Pode ser que a Editora pense que o livro já deu o que tinha de dar e se recuse a fazer a segunda edição.Editoras não gostam de perder dinheiro.
Vale lembrar que…
Esses são detalhes técnicos que em nada devem impedir sua vontade de publicar ou doutrinar seu talento e disposição para compartilhar suas idéias, certo?
Eu penso que se o escritor tem talento e garra nunca deve desanimar. A cada não você estará mais perto do sim.Persistência e paciência são ferramentas necessárias para se atingir o sucesso.E uma carreira literária leva anos a ser construída.

 *Extraído do site C arolina VignaMar & U






FALA,ESCRITOR
:É,caríssima,essa é a pobre vida de escritor.Veja que entre 30 e 50 por cento para as livrarias que apenas dão,ou melhor,vendem um pequeno espaço e lucram mais do que os criadores.É Brasil,que tem um Ministério da Cultura que apenas cultua aos grandes nomes,aos chamadods cânones da literatura ou mesmo da música,que não abre espaço para que,digamos,se produza um Projeto Nacional em que sejam escolhidos nomes novos(independente da faixa etárias) em numero de 10,por ano,selecionados por membros de academias diversas,excluindo-se a de Letras,onde encontram-se os cânones estaduais ou nacionais.Com um Projeto(acho,até,que nós dois poderíamos realizá-lo e enviar a proposta para o Minc,o que acha?)desse nivel,sendo aprovado,teríamos,a cada ano 10 ou mais títulos no mercado e com a criação de uma cooperativa teríamos o respaldo legal para adquirirmos,junto ao governo municipal ou estadual,um espaço fidsico para a construção de nossa biblioteca,livraria que serviria para reuniões,encontros,etc.Pense nisso,amada e vamos tentar.O Projeto pode ser também,de cunho estadual,apenas,ficaria menos denso.Então,topa,grande e ilustre escritora e madrinha acadêmica?
Ah,e como estão as relações com o poderoso da ACB?
Beijos de feliz semana.
CÉZAR UBALDO,ESCRITOR FEIRENSE





Oi amiga
sempre  atenta aos seus emil!s q são bonitos, praticos e inteligentes
obrigado p atenção de envia-los a mim
um otimo dia pra vc
bjs
vera

domingo, 29 de maio de 2011

BOM DOMINGO!





Oh!  Que lindo domingo e ainda é mais lindo
Para os poetas que vão sonhando de mãos dadas!
Tendo seus versos como companheiros...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

DEZ COISAS QUE O CANDIDATO A ESCRITOR PRECISA SABER!



                                    


Há uma boa parte dos visitantes que chegam ao Listas Literárias buscando informações sobre concursos literários, ou sobre novos escritores, ou como se tornar escritor. É fato que este blogueiro – Em breve estarei lançando 2 livros - além de ser uma destes aspirantes, também tem pesquisado muito sobre o assunto , e resolvi partilhar algumas conclusões, que podem ou não ajudar  a quem almeja uma carreira como escritor.

1 – Você não é melhor que Stephenie Meyer, ou qualquer outro autor famoso contestado. E por mais doido que isto pareça muitos aspirantes se baseiam em autores cuja crítica ás vezes incomoda como única justificativa para se lançarem na carreira. A filosofia “se até ela conseguiu, eu também consigo” não é a melhor forma de pensar de quem ainda é um aspirante. Todo mundo que alcança o sucesso, é porque teve alguma qualidade. O que não quer dizer também que você nunca chegará lá. Mas no princípio jamais seremos melhor  do que aqueles que estão nas bancas;

2 – Não basta escrever. Mesmo que você tenha ótimos textos, uma narrativa original, e até mesmo um bom número de leitores, isto não é suficiente. O aspirante a escritor tem de compreender o mercado editorial, saber cada passo que torna um texto um livro, pois só assim compreenderá que quem realmente quer ingressar nessa carreira, deve ter paciência, e não se martirizar em busca de resultados imediatos, pois para ser um escritor, o tempo é o melhor amigo;
 – Leia. Este provavelmente é um conselho unânime dado por escritores que já chegaram lá. Talvez martelem isto por que existem aspirantes que acreditam poder escrever sem ler. Mas, isto é impossível, portanto se queres te tornar um escritor, é necessário que  sejas antes um grande leitor;

4 – Conheça as receitas, mas prefira a sua. Na internet aspirantes a escritor podem encontrar uma infinidade de dicas para quem quer ser um escritor – inclusive esta -. Leia cada uma delas , e busque extrair a essência de cada uma delas, mas saiba que para cada autor, as coisas acontecem de determinada fórmula, e com você não será diferente. É muito mais provável você chegar ao sucesso com sua própria receita, do que seguir os passos que já foram trilhados;

5 – Escreva muito. Não basta escrever um romance. Todo escritor necessitará do hábito. A ciência inclusive cogita que o sucesso pode estar ligado á quantidade de exercícios e horas dedicada a sua atividade. Portanto o escritor que elabora textos com certa freqüência, terá provavelmente como resultado o aperfeiçoamento de sua escrita. Então jamais deixe de escrever. Faça um blog, envie um artigo pra jornal... Escreva sempre.

6 – A gaveta é sua inimiga. Convenhamos a timidez ou o medo não são os melhores amigos dos escritores. Você pode ter escrito um grande romance, mas se ninguém lê-lo,  jamais será reconhecido. E por mais que a gaveta se insinue como uma grande confidente não é o melhor lugar para guardar seus textos.

7 – Não tenha medo. Aspirantes a escritores não podem ter medo. Sei que ás vezes novos escritores podem ser atingidos por diferentes temores, mas só galgam a vitória e o sucesso os destemidos, e isto amigos, ocorre desde que o mundo é mundo. Não tenha medo de mostrar seu original, não tenha medo de investir em seu trabalho, não tenha medo do que os outros vão achar... Trace suas metas, encontre a sua receita, e vá em frente.

8 – Não tenha medo do não! Eles virão de todas as formas. Principalmente de grandes casas editoriais. E entenda que eles não têm culpa, nós é que estamos prolíficos, e hoje há muita gente desejando ser o próximo Best-seller. E “não” será uma palavra habitual a ouvirmos, e é necessário lidarmos com esta palavra, afinal o mesmo ocorre com atores, modelos, cantores... Em qualquer profissão você poderá ser dispensado. No mundo dos livros não será diferente. É só chegarão ao cume os que não esmorecerem com os nãos que surgirão!

9 – Só roubarão sua idéia se você deixar. Sim esta é uma grande preocupação de novos autores. Muitos temem que sua idéia seja roubada. Confesso que acho muito difícil, mas cuidado e canja de galinha não faz mal a ninguém. Para isso tem a Biblioteca Nacional, ou ainda sites em que te permitem publicar sua obra completa como o Bookess. Eu inclusive prefiro este último, já que além de certa forma tornar público que aquela obra é de minha autoria, também posso obter a reação inicial dos leitores;

10 – Aproveite cada “Sim!”. Se houver persistência eles chegarão. Aí você terá a tarefa de triar se  este “Sim!’ está de acordo com sua própria receita de sucesso. E se estiver, siga em frente, pois amigo,. será o seu empenho, a sua dedicação, a sua vontade de conseguir que dirá se terá ou não sucesso.

Douglas Eraildo

quinta-feira, 19 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

PROJETO "FALA,ESCRITOR"

                                     


Teve boa música


Sábado próximo passado aconteceu mais uma reunião do “FALA ,ESCRITOR”.
Como todas,essa também foi excelente.É um momento de  congraçamento entre leitores e escritores para troca de idéias,audição de poemas e trabalhos literários,música e muita, muita fraternidade.
Tive o prazer de rever meu caro amigo Josué Ramiro,poeta dos 


maiores, entre outras pessoas da minha estima e afeição.
Teve  uma bela platéia

O encontro desse mês foi dedicado a duas figuras ímpares da poesia baiana:Barretinho e Boa Morte,militantes há décadas  em prol da nossa Cultura,assim mesmo,em maiúscula, como eles merecem.

Encontro de amigos

Editores da revista ARTPOESIA,cujo slogan é: “ A poesia existe, insiste e resiste”,  esses apóstolos da Literatura,não desistem dos seus objetivos e contra tudo e contra todos vão divulgando seus 


trabalhos na praça, nas escolas,no mundo.
Boa poesia
Presentes nomes de peso da nossa área cultural como Pinho Sannac ,Lucymar Soares,Jairo Macário,Valdeck de Jesus,Carlos Souza,Carla Elísio, Ana Paula Fanon,Vera Souza,Renata Rimet,Leandro de Assis,que comandava a festa.

Merecida homenagem

Foi uma noite gostosa que se estendeu até às desoras, mas,não cansou ninguém.
                                               Ana  Paula Fanon





                                            





                             

segunda-feira, 9 de maio de 2011

DE TANGA E CHAPÉU DE GAZETA!...


Num  excelente artigo publicado no mês de Abril no jornal “O Globo” ,o escritor João Ubaldo faz um desabafo que é ao mesmo tempo uma denúncia sobre os ganhos do escritor.
_Querem que vivamos de brisa,ele escreve.
Nada mais correto.
Para as pessoas comuns o escritor não precisa ser remunerado.Como vive “nas nuvens”, entregue às suas ilusões e pensamentos,ambos matéria  empírica,não precisam se preocupar com coisas materiais  e comezinhas  como aluguel,alimentação,escola dos filhos,condução, enfim,coisas  prosaicas indignas de pessoas que habitam os superiores paramos do intelecto.
Assim ,não precisam receber nada pelos seus trabalhos literários,como artigos escritos em jornais,palestras,apresentações públicas etc.
Escrever não é ofício ,logo não precisa de remuneração.
Como escrever não é considerado  uma tarefa séria porque o escritor, o poeta ou ensaísta não vai procurar o que fazer para manter-se e escreve apenas para seu prazer pessoal e brindar seu país e o mundo com as suas mal traçadas?
Como um novo apóstolo ele tem que calçar as suas sandálias velhas e empoeiradas e  espalhar seu talento entre todos,gratuitamente, seja na rede ,nos grandes jornais ou publicando livros que ,muitas vezes,como no caso desta escrivinhadora aqui, saem do seu próprio bolso.
As palestras são outra estória.
Antigos presidentes,executivos de grandes empresas e cantores de axé , quando convidados,recebem uma nota preta para dizer umas palavrinhas a um público ávido para ouvi-los  ou que desejam apenas “tirar uma foto” com uma celebridade.
_Viu, Totonho,estive lá.
Entende-se; são os seus 15 minutos de fama.
Já o escritor é convidado para uma palestra, mas,espera-se que ele sinta-se honrado pelo convite e vá de graça.
Condução, refeição, tudo por sua conta.
Afinal, pensam alguns, o escritor não é rico?
Certa vez, enquanto eu estava numa livraria freqüentada por gente elegante aqui em Salvador, uma senhora folheava livros.
Agarramos na conversa, naturalmente sobre escritores e livros e ela ficou espantada quando eu lhe disse quanto ganha um escritor e quanto custa o livro que ela compra nas livrarias.
O livro que ela escolheu custava para o leitor $25.Ela não acreditou quando eu lhe disse que o autor recebia apenas 5 a  10% do preço da capa, ou seja, $1.25 a $2.50.
Acho que a pobre moça está de boca aberta até hoje.
Pensava que todos eram como Paulo Coelho ou os artistas de Tv.
Ledo engano!
Os artistas da renascença,como Ubaldo bem colocou,tinham um mecenas que o sustentavam. Casa ,comida e roupa lavada, garantidos.
Mas,tanto Ubaldo como eu, não somos mais jovens e bonitinhos para vivermos de gigolagem.
Artigos nossos, perambulam pela Internet sem que nos paguem nada e nem sequer sejamos comunicados ,da sua trajetória.
De vez em quando abro o Google  encontro meus textos habitando vários sites e jornais dispersos por ai sem o um conhecimento.
Segundo estatísticas confiáveis entre sites e blogs eu conto com mais de um milhão de leitores na rede.Se cada um pagasse $0.01 centavo  já daria  para pagar alguns custos.
Já os sites que publicam e vendem esses textos ,esses sim, devem ganhar muito bem.
Até em Angola e Cabo Verde,eu os encontrei.
Ao menos deram-me os créditos.
Segundo  Ubaldo,já existe  sábios da Internet pregando o fim dos direitos autorais, mesmo essa merreca que recebemos.
Resta informar a esses bem remunerados cidadãos que os bens, ditos gratuitos ,são regiamente pagos.Por nós,autores.
Diagramação,revisão, divulgação,distribuição e outros” ãos” que  são a via crucis do escritor independente  e oneram terrivelmente seus bolsos puídos.
Não existe almoço grátis.
Não sei se  você, leitor, já reparou que todos os grandes escritores brasileiros foram funcionários públicos: Machado,Graciliano,Drummond,Vinicius, a grande maioria.
Estou pensando seriamente em virar *“chopin” de algum deputado ou senador e conseguir uma sinecura para sobreviver.
Pena que não poderei mais escrever os discursos do Lula.
*Chopin:no Rio Grande do Sul é como e chama o passarinho que vive à custa do tico-tico.
 IMG:
O poeta Pobre,tela de Spitzweg,Museu de Munique
http://www.digestivocultural.com/home/imagens/enviarporemail.jpg
http://www.digestivocultural.com/home/imagens/imprimir.jpghttp://www.digestivocultural.com/home/imagens/feeds.jpg
*Meu comentário ao texto de Ubaldo publicado  n'O  Globo, que gerou este artigo,foi publicado no respeitado Digestivo Cultural.
Vejam:
17h59min
Embora ninguém por aqui dê muita bola p/ meus comentários, insisto, persisto e resisto, pois os nordestinos, como eu e Ubaldo, são, antes de tudo, uns fortes. O escritor independente, como essa que vos fala, já conhece muito dessa penúria. Pensa o livro, paga para editar, recebe, pena para divulgar e colocá-lo nas livrarias. Gasta sola de sapato, mas aqui custa barato, como diz outro baiano, esse um pouco melhorzinho, pois acabou ministro . Paga o cocktail do lançamento  e as palestras que dá são gratuitas. Vocês já repararam que, desde Machado, a maioria dos nossos escribas foram (ou são) funcionários públicos? Ou têm outra profissão? É duro, cara pálida. O talento nunca é recompensado. Precisamos de muito axé. Que ora repasso para vocês...
[Leia outros Comentários de Miriam de Sales Oliv]
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sábado, 7 de maio de 2011

Fundação Òmnira: Eventos

Fundação Òmnira: Eventos: "Escritora Miriam de Sales
A UBE celebra o início de suas atividades com o lançamento do projeto 'Papo de Escritor', que trará na su..."

sexta-feira, 6 de maio de 2011

UM PRESENTE DO POETA CÉZAR UBALDO PARA TODAS AS MÃES!




Segundo domingo de maio,domingo outonal,Dia das Mães.Dia especificamente consagrado às Mães no mes que é de Maria e das noivas,também.Deixando à margem a visão dos interesses comerciais e financeiros da data,enveredei pelos caminhos do sentimento,dos sentimentos,posto que Mãe é uma imensidão dentro de outra imensidão:o Universo.
Segundo domingo de maio é dia de festa entre familias inteiras reunidas,repletas de Mães e não é coisa de classe média alta,somente,não.A massa também se une e se reúne para comemorar as Mães.
No Dia das Mães,mães lembradas todos os dias são reverenciadas,mães esquecidas(?!) são lembradas nesse dia.No Dia das Mães,há mães-sorriso terno e belo,há mães de todos os segredos,mães de intermináveis degredos,mães das lutas travadas todos os dias,desde o amanhecer,em casa,no campo,na escola,no escritório,no hospital,na creche,nas praças.E há prantos e sorrisos a mais no Dia das Mães
.Guerreiras,as Mães,guerrilheiras da história,são mulheres que pranteiam a ausência dos filhos por motivos fúteis,por trágicos motivos,mas,também,se alegram com os beijos e os abraços dos filhos presentes como presentes em festa.Mães que se sacrificam,que se crucificam como um cristo rebelde.Mães que não se sentem mães mas o são por um imperativo biológico.Mães arquitetas do mundo,mães operárias,mães que exercitam a liberdade como mulheres cidadãs,mães amadas,mães amigas,mães eternas,assim,como dona Zilda,minha Mãe,mães sem filhos biológicos,como Dadá,mas ,cheia de filhos;mães como Iracema das Virgens,Edilza Conceição, Rita Silva,Magnólia Gomes,Fátima Catarina,Mônica,Simone e Noeme Brito,Isabela Borja,Tayjara Barreto,
Tasla Carolina,Everilda Cunha,Vera Soares,Marhyster Oliveira,Miriam de Oliveira Sales,Fátima Oliveira,Graziela Lima,Maristela Moreira,a artesã de amor e vida Cristina Mainonis,Fernanda Oliveira,Maria Wagnar,Ediane Cunha,Lucinete e Luciana Rodrigues,Edjane Menezes,Leni David,Meiriara Cerqueira,Valquiria Maltez,Osvaldina,Tania Lima,Lindaura Santana,Polyana Ferreira.Rita de Cássia,Solange Gomes,Alice Nassif,Sandra Beatriz,Cláudia Schiavone,Nalva Khunn,Carol Carneiro,Yayá,Érika Marta,todas essas mães e outras tantas que todos os dias estão à nossa volta,estão sobre nós,como pedaço do infinito,a todas elas e às mães desconhecidas,mas,igualmente  homenageadas neste 8 de maio de 2011,domingo outonal,parabéns.
E que saibam todos,que ainda hoje,somos espelhos e refletimos nossas mães.Então,a todas elas,dedico poesia,versos de amor e paixão,porque...
Toda Mãe tem alma de Cristo,
tem alma de festa
e sempre a sua luz nos empresta.
E sempre esta´presente
na presente flor-presente
de querer se dar
e Ser...Mãe...

PARABÉNS

segunda-feira, 2 de maio de 2011

ERNESTO SÁBATO, O HERÓI QUE NOS DEIXOU



Buenos Aires, 30 abr (EFE).- A Argentina chora neste sábado a morte do escritor Ernesto Sábato aos 99 anos, o último mito vivo da literatura do país e figura fundamental na defesa dos direitos humanos.

"Um farol da ética se foi", resumiu o ministro da Cultura da cidade de Buenos Aires, Hernán Lombardi. "Sábato é essa classe de personagens que vale a pena olhar, aprender e encontrar refúgio, mesmo que você discorde de alguma coisa", destacou em declarações à imprensa.

O renomado escritor morreu na madrugada deste sábado em sua casa de Santos Lugares, nos arredores de Buenos Aires, onde permanecia recluso há anos por conta de seus problemas de saúde.

Elvira González Fraga, a mulher que o acompanhava desde que Sábato ficou viúvo, em 1998, disse que nos últimos dias uma forte bronquite acabou complicando seu delicado estado de saúde.

Devido à cegueira, o autor foi obrigado nos últimos anos a abandonar a leitura e a escrita, e a preencher seu tempo com a pintura e outras atividades que praticava em sua casa.

Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz 1980, destacou a preocupação que o escritor tinha com os problemas sociais e humanitários.

"Sábato contribuiu muito com o país e a humanidade com sua responsabilidade social, cultural e política", afirmou ao mencionar seu papel como presidente da Comissão Nacional sobre Desaparecimento de Pessoas (Conadep), em 1984.

Este grupo redigiu o relatório "Nunca mais", que descreveu os horrores da última ditadura militar argentina (1976-1983).

A dirigente política e escritora Graciela Fernández Meijide, que integrou a Conadep, destacou "a coragem e a ética" do escritor.

"Ernesto era muito detalhista. Queria que as coisas fossem muito bem feitas e tinha muita consciência de responsabilidade. Ele se enojava com muita facilidade", lembrou.

O ensaísta Abel Posse, com quem o escritor fundou a revista "Crisis", ressaltou o caráter de "pensador que quis dar solução aos problemas mais complexos do mundo" de Ernesto Sábato, além de sua "paixão pelo tango".

"Ele tentou ser um escritor total. Teve o desejo de criar um grande romance argentino, como foi 'Sobre Herois e Tumbas'. Estimulou a vida literária e era aberto aos dois pensamentos da época, o liberalismo e o marxismo", considerou.

Da Espanha, seu amigo e colega Mario Muchnik lembrou que conheceu Sábato aos 14 anos e admitiu que com o tempo chamou sua atenção o fato de que "a maioria das pessoas o elogiavam abstratamente, sem saber por que".

"Sábato foi minha universidade. Me ensinou o ceticismo, não acreditava em nada. Me lembro que em uma ocasião chegou uma pessoa a uma reunião na qual estávamos e comentou que estava chovendo, e Sábato perguntou: como o senhor sabe?".

Há poucos dias, seu filho, o diretor de cinema Mario Sábato, anunciou à Agência Efe que planeja abrir um museu na casa de Santos Lugares para realizar um sonho do pai.

"A casa vai ser restaurada integralmente para que os objetos do meu pai possam ser exibidos", afirmou Mario, que no ano passado estreou um filme sobre a vida do escritor.

Sábato será velado no clube Defensores de Santos Lugares neste sábado, "seu desejo de toda a vida", afirmou o filho do autor em uma breve declaração aos jornalistas.

"Sei que todos compartilham da dor e da tristeza que sentimos", ressaltou, antes de agradecer o apoio de seus vizinhos.

"Meu pai não pertencia só a nós e ele disse: 'Quando morrer quero que me velem aqui para que as pessoas do bairro possam me acompanhar nesta viagem final e lembrar de mim como bom vizinho'", declarou.

Ernesto Sábato nasceu na cidade de Rojas, na província de Buenos Aires, em 24 de junho de 1911 e sempre afirmou que "a arte" o salvou do suicídio.

A fama internacional chegou em 1961, com o romance "Sobre Herois e Tumbas", e sua consagração aconteceu em 1974 com "Abaddón o Exterminador", que foi premiado na França. Essas duas obras completaram uma trilogia ao lado de seu primeiro livro, "O túnel" (1948), que, pouco valorizado na Argentina, "maravilhou" o escritor francês Albert Camus.

Entre os inúmeros prêmios que recebeu estão o Cervantes (1984), Menéndez Pelayo (1997) e o Gabriela Mistral (1983), entregue pela Organização dos Estados Americanos (OEA).
Fonte: UOL Entretenimento