O BLOG DE FEVEREIRO/2016
Ars est celare artem
ACABOU
NOSSO CARNAVAL
Na quarta – feira de cinzas
Vou á igreja rezar,
Chegarei muito maneira
Com cinzas, banho tomar,
na cultura brasileira
carnaval é de arrasar.
Não importa se a saúde
Pode não funcionar,
Se há seca,se a chuva
- quem é que vai
ligar?
No cordão do Zé – pereira
Todo mundo quer pular.
Seja na segunda – feira
ou na terça,devagar,
ou na terça,devagar,
Mas,se chega q quarta – feira
Vai todo mundo acordar.
O príncipe vira sapo,
Já não é nenhum barato
Tantas contas pra pagar.
O pierrot,a colombina,
E,também o arlequim
Vão perceber que a alegria
Que pena! C hegou ao fim!
*Miriam de Sales,carnaval/16
A HISTÓRIA DO CARNAVAL
O carnaval é a festa popular mais celebrada no
Brasil e que, ao longo do tempo, tornou-se elemento da cultura nacional. Porém,
o carnaval não é uma invenção brasileira nem tampouco realizado apenas neste
país. AHistória do
Carnaval remonta àAntiguidade, tanto na Mesopotâmia quanto na Grécia e em Roma.
A palavra carnaval é originária do latim, carnis
levale,
cujo significado é retirar
a carne. O
significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a
quaresma e também com o controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma
tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã.
Na
antiga Babilônia, duas festas possivelmente
originaram o que conhecemos como carnaval. As Saceias eram uma festa em que um prisioneiro assumia durante alguns dias a
figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo
com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou
empalado.
O outro rito era realizado
pelo rei nos dias que antecediam o equinócio da primavera, período de
comemoração do ano novo na região. O ritual ocorria no templo de Marduk, um dos
primeiros deuses mesopotâmicos, onde o rei perdia seus emblemas de poder e era
surrado na frente da estátua de Marduk. Essa humilhação servia para demonstrar
a submissão do rei à divindade. Em seguida, ele novamente assumia o trono.
O que
havia de comum nas duas festas e que está ligado ao carnaval era o caráter de subversão de papéis sociais: a transformação temporária
do prisioneiro em rei e a humilhação do rei frente ao deus. Possivelmente a subversão
de papeis sociais no carnaval, como os homens vestirem-se de mulheres e
vice-versa, pode encontrar suas origens nessa tradição mesopotâmica.
As
associações entre o carnaval e as orgias podem ainda se relacionar às festas de
origem greco-romana, como os bacanais (festas dionisíacas, para os gregos).
Seriam festas dedicadas ao deus do vinho, Baco (ou Dionísio, para os gregos), marcadas pela embriaguez e pela
entrega aos prazeres da carne.
Havia
ainda em Roma as Saturnálias e as Lupercálias. As primeiras ocorriam no
solstício de inverno, em dezembro, e as segundas, em fevereiro, que seria o mês
das divindades infernais, mas também das purificações. Tais festas duravam dias
com comidas, bebidas e danças. Os papeis sociais também eram invertidos
temporariamente, com os escravos colocando-se nos locais de seus senhores, e
estes colocando-se no papel de escravos.
Mas
tais festas eram pagãs. Com o fortalecimento de seu
poder, a Igreja não via com bons olhos as festas. Nessa concepção do
cristianismo, havia a crítica da inversão das posições sociais, pois, para a
Igreja, ao inverter os papéis de cada um na sociedade, invertia-se também a
relação entre Deus e o demônio.
A Igreja Católica buscou
então enquadrar tais comemorações. A partir do século VIII, com a criação da
quaresma, tais festas passaram a ser realizadas nos dias anteriores ao período
religioso. A Igreja pretendia, dessa forma, manter uma data para as pessoas
cometerem seus excessos, antes do período da severidade religiosa.
Durante os carnavais
medievais por volta do século XI, no período fértil para a agricultura, homens
jovens que se fantasiavam de mulheres saíam nas ruas e campos durante algumas
noites. Diziam-se habitantes da fronteira do mundo dos vivos e dos mortos e
invadiam os domicílios, com a aceitação dos que lá habitavam, fartando-se com
comidas e bebidas, e também com os beijos das jovens das casas.
Durante
o Renascimento, nas cidades italianas,
surgia a commedia
dell'arte,
teatros improvisados cuja popularidade ocorreu até o século XVIII. Em Florença,
canções foram criadas para acompanhar os desfiles, que contavam ainda com
carros decorados, os trionfi. Em Roma e Veneza, os
participantes usavam a bauta, uma capa com capuz negro
que encobria ombros e cabeça, além de chapéus de três pontas e uma máscara
branca.
A história do carnaval no
Brasil iniciou-se no período colonial. Uma das primeiras manifestações
carnavalescas foi o entrudo, uma festa de origem portuguesa que na colônia era
praticada pelos escravos. Depois surgiram os cordões e ranchos, as festas de
salão, os corsos e as escolas de samba. Afoxés, frevos e maracatus também
passaram a fazer parte da tradição cultural carnavalesca brasileira. Marchinhas,
sambas e outros gêneros musicais também foram incorporados à maior manifestação
cultural do Brasil.
PINTO, Tales
Dos Santos. "História do carnaval e suas origens"; Brasil Escola.
Disponível em .
Acesso em 09 de fevereiro de 2016.
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O HUMOR NO CARNAVAL
QUARTA - FEIRA DE CINZAS
VAMOS RELEMBRAR MAX NUNES?
COISAS QUE DERRUBAM COISAS
O QUE DERRUBA O GOVERNO? REVOLUÇAO
O QUE DERRUBA O CICLISTA? CONTRAMÃO
O QUE DERRUBA O MALANDRO?CACHAÇÃO
O QUE DERRUBA O AUMENTO? INFLAÇÃO
O QUE DERRUBA O POVO? ELEIÇÃO
O QUE DERRUBA O POLÍTICO? DELAÇÃO
O QUE DERRUBA A POLÍCIA?CORRUPÇÃO
ATÉ MARÇO!
Olá, Mirian
ResponderExcluirGostei muito, que Deus continue te iluminando sempre.
Um abraço, paz e bem
Obrigada,querido amigo.Sugiro que visite o blog do escritor que criei para orientação aos autores que querem publicar.Ideias,dicas etc.
ResponderExcluirhttp://tracoscompassos.blogspot.com.br/
Veja e dê sua opinião. bjs