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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

CONTAR E CAUSAR


                         DOIS CONTOS POLITICAMENTE INCORRETOS



CONTAR E CAUSAR
Para lembrar dos bons tempos em que se podia rir de tudo sem patrulhamentos...
Estávamos na civilizada New York,anos 70.
Um ônibus parado faz tempo num ponto causava espécie;isto não era normal.Notava-se uma confusão lá dentro.O motorista batia o pé e dizia que só saía se os negros fossem para trás da viatura e os brancos sentassem na frente.
Os negros berravam:
-Hei,brother ,essa não.Fora com discriminação. estamos no governo Carter,pôxa.
-E,os brancos ,também,berravam:
-Blacks back!
Pronto  o impasse estava criado e o ônibus parado.
Iam sair no braço quando alguém viu o presidente no seu carro aberto  beirando o "bus".
-Mr. Carter,berrou o cara, olha só esses brancos aqui.
Carter saltou do carro  e entrou no ônibus da discórdia.E,falou:
-Parem com isso!Stop,stop now!Acabou a discriminação racial no meu governo.Agora todos são iguais e têm direitos iguais.Aqui não existem negros ou brancos,existem pessoas.E pessoas verdes,pois ,verde é a cor da esperança.
Para quem não sabe verde era a cor da campanha do Carter.
Num átimo todos aplaudiram o presidente,um irlandês retado.Oh,boy!
Satisfeito com os aplausos ,falou:
-Agora,vamos arrumar os lugares.Os verde-claros na frente e os verde-escuros atrás.



PARA RIR OU RECLAMAR: ESSA É DAS ANTIGAS.

Pleno carnaval,anos 60.A bichona fantasiada de Veado Real brilhava na festa.Ainda não inaugurado    a tão falada Transviadônica por isso não posso  dizer se a bicha era campinense ou pelotense.Fica aqui o registro.
Muito boa de olho a  bofe  lindo ,lindo ,lindo com penetrantes olhos verdes,fantasiado de Caçador Africano.Dando de cara com o viadão na sua frente o caçador,um gaúcho de Porto Alegre ,onde só dá macho resoluto,o cara levantou o fuzil e ...pumba!fingiu   atirar na  bicha.
O Veado Real espatifou-se no chão e todo mundo riu dos dois .O lindo caçador já ia se retirando quando sentiu que lhe puxavam  a bombacha.Olhou pra baixo e via a bonecona ainda caída no chão,olhando bem nos olhos dele e gritando:
-Lei da selva!Lei da Selva!Matou tem que comer.



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TEXTO PARA DEGUSTAÇÃO



.....Chegando à Praça Martim Moniz, andei até a Praça do Comércio, o novo nome sem graça do Terreiro do Paço. Tudo cheira a história. Na belíssima praça, onde se impõe a grande estátua do rei D. Carlos ali brutalmente assassinado junto com seu herdeiro, avista-se o Tejo, soberano.
Encontrei a Fran e fomos almoçar numa cantina onde comemos um bom almocinho regado a vinho, com bruschetta e ravióli, onde pagamos, as duas, 18 euros. Centenas de restaurantes para todos os bolsos circundam a praça. Muito giros, com cadeiras nas calçadas, entre flores e a brisa que vem do rio, desmanchando nossos cabelos. Entre eles destaca-se o Martinho da Arcada, fundado em 1782, sendo o mais antigo café de Lisboa e parada obrigatória para turistas. Nomes ilustres da vida portuguesa passaram por lá como Bocage, Cesário Verde, Mário de Sá Carneiro e o sempre habituée Fernando Pessoa, que tem ali, permanentemente, uma mesa para autógrafos. A esta mesa me sentei e autografei o “Bahia de Outrora” para o gerente.
Tendo o Tejo como pano de fundo, e carregado com o peso dos séculos, este lugar é imperdível para se fazer uma refeição honesta e de preço justo.
Seguimos viagem para o Rossio, atravessamos a Praça da Figueira e seguimos para o Chiado onde, como sempre faço desde 1990, vou cumprimentar Fernando Pessoa; que não sai dali, em frente à Brazileira, também conhecida como A Brazileira do Chiado, um café emblemático da cidade de Lisboa, fundado em 19 de novembro de 1905, na Rua Garrett, no 120-122, junto ao Largo do Chiado.
Do Chiado, fomos à Manteigueira, onde se saboreia o melhor pastel de nata de Lisboa, feito na hora. Também conhecido como Pastel de Belém, é uma das atrações gastronômicas da cidade.Tiramos muitas fotos, entramos nas lojas, fomos à Bertrand, a livraria favorita do meu marido, visitamos a Igreja dos Mártires, passamos sob o Arco e andamos toda a Baixa até o elevador de Santa Justa, uma memorável construção de ferro, de onde se avista toda Lisboa.




Quanto preciso para viver de renda em Portugal?


Um casal aposentado, com uma criança, precisará ter um rendimento de, no mínimo, 990 euros (1,8 salário mínimo vigente no país) para obter o visto de residência. A obtenção do visto não é automática, e quanto mais recursos tiver, mais fácil será sua obtenção.




                                                             OS BONS MOMENTOS DA ESCRITORA

                                                                   CASA DE FERNANDO PESSOA

                                                                                  NO ALENTEJO

                                                      COM JOÃO UBALDO RIBEIRO E BERENICE

                                               COM MARIA PAULA,ATRIZ E ESCRITORA



COM FERNANDO DE MORAES

FEIRA INTERNACIONAL DO LIVRO,TURIM,ITÁLIA


COM O FARDÃO


OBRAS LITERÁRIAS DE MIRIAM DE SALES


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