POEMA PARA REFLETIR...
Este belo poema do poeta cearense Padre Antonio Tomás
nos fala da fugacidade da juventude,das esperanças malogradas,da chegada e da partida.
Neste intervalo ,que constitui toda a nossa vida,temos que aproveitar bem o tempo,realizar nossos desejos e construir uma felicidade duradoura,enquanto somos jovens e fortes.
Quando partimos,no vigor dos anos,
Da vida pela estrada florescente,
As esperanças vão conosco à frente
E vão ficando atrás os desenganos.
Rindo e cantando,céleres e ufanos,
Vamos marchando,descuidadamente...
Eis que chega a velhice,de repente,
Desfazendo ilusões,matando enganos.
Então,nós enxergamos,claramente
Quanto a existência é rápida e fugaz,
E vemos que sucede exatamente
O contrário dos tempos de rapaz;
-os desenganos vão conosco à frente
E as esperanças vão ficando atrás...
Maravilhoso poema,Miriam!beijos,tudo de bom,chica
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O TEMPO
E A LIBERDADE
Para Dante Alighieri
Na ampulheta,
Em cada grão que tomba
O tempo é contado,
Enclausurando infâncias,
Afastando adolescências
Sufocando liberdades.
Quando meu tempo
[é questionado,
Recito estes versinhos:
“Loucos os que cantam,
Os que gritam,
Os que ousam
Quebrar a ampulheta.”
Eu quebrei a minha.
Miriam de Sales,parabéns pelo texto sobre o casado e o solteiro. Uma delícia. A propósito do "Poema para refletir" do Pe. Antônio, depois de refletir, pus-me na contramão: se ao longo da vida (não vivemos para frente nem para trás) que se resume em cada instante vivido, surgirem desenganos, dediquemos o próximo instante a um novo objetivo, quando, então, viveremos uma nova esperança. Quer dizer, a idade não impede que tenhamos novas ilusões, novas esperanças, outros desenganos, e assim sucessivamente. Na verdade, o que realmente se desfaz é a vida, mas isto acontece somente depois da morte. A propósito de velhice, o poema de minha autoria para tua apreciação: "O Tempo e a Liberdade".
ResponderExcluirO TEMPO
E A LIBERDADE
Para Dante Alighieri
Na ampulheta,
Em cada grão que tomba
O tempo é contado,
Enclausurando infâncias,
Afastando adolescências
Sufocando liberdades.
Quando meu tempo
[é questionado,
Recito estes versinhos:
“Loucos os que cantam,
Os que gritam,
Os que ousam
Quebrar a ampulheta.”
Eu quebrei a minha.
Poema de Danubio Fialho/2009.