TRADIÇÕES DO NATAL:OS BAILES PASTORIS
Uma das mais belas tradições do Nordeste,os bailes pastoris,enfeitavam as ruas da cidade,enchendo-as de ritmo e alegria.
Desde o mês de Agosto, conta Manoel Quirino,começavam-se os ensaios,oriundos dos autos pastoris de Gil Vicente,que compôs o primeiro a pedido da rainha D. Beatriz,aumentando muito a fama da corte de D. Manoel.
Na Bahia,famosos poetas e letrados compuseram as músicas que tornavam esses bailes dignos de rainhas e plebéias.Alguns aproveitavam trechos de óperas como A Traviata e o Trovador.
Importantes eram os ensaiadores,que cuidavam da entonação,das expressões fisionômicas,da mímica,dos gestos,como um diretor de arte compenetrado e zeloso deveria fazer.
As moças,pastoras ou pastorinhas se esmeravam nos trajes para a apresentação,nos adereços,nos pandeiros de folha de flandres enfeitados com fitas e nas castanholas.
Cantando,tocando e dançando pelas ruas, visitavam as casas,levando uma alegria cheia de graça para todos.
Uma mocinha,trajada à camponesa,era o guia e puxava a música:
Dos mais vividos fulgores
Cobre-se o céu de Belém,
Tem mais placidez a lua
O sol-luz mais forte,tem.
Bailem,bailem,pastorinhas
Bailem com grande primor;
Bailem que hoje é nascido
Nosso grande Salvador.
Os bailes favoritos eram “O Caçador”, “Marujo”,”Liberdade”,”Quatro Pastores”, “O Velho Terencio”entre muitos outros.
Nas casas mais abastadas,uma rica ornamentação esperava as pastorinhas.As cadeiras eram colocadas em círculo,cavalheiros de um lado,senhoras do outro,sendo o grande espaço central destinado para as danças.
Os músicos se acomodavam, e os convidados febris esperavam ansiosos, a função.Rapazes animados,donzelas ruborizadas.
Precedidas por um anjo,chegavam as pastoras,cantando e dançando. Saudavam a dona da casa:
Abre-te,porta lavrada
Casa de dona formosa
Pois chame o seu marido
Quero lhe dar esta rosa.
E,continuavam:
Cantemos louvores
Com muita alegria
Louvando a Jesus
E a Virgem Maria.
A apresentação terminava com muitas palmas e belos ramalhetes de flores eram oferecidos às pastoras.
Seguiam-se os comes e bebes oferecidos pelos anfitriões, mesa farta e bebida à vontade.
Belos tempos!
Uma das mais belas tradições do Nordeste,os bailes pastoris,enfeitavam as ruas da cidade,enchendo-as de ritmo e alegria.
Desde o mês de Agosto, conta Manoel Quirino,começavam-se os ensaios,oriundos dos autos pastoris de Gil Vicente,que compôs o primeiro a pedido da rainha D. Beatriz,aumentando muito a fama da corte de D. Manoel.
Na Bahia,famosos poetas e letrados compuseram as músicas que tornavam esses bailes dignos de rainhas e plebéias.Alguns aproveitavam trechos de óperas como A Traviata e o Trovador.
Importantes eram os ensaiadores,que cuidavam da entonação,das expressões fisionômicas,da mímica,dos gestos,como um diretor de arte compenetrado e zeloso deveria fazer.
As moças,pastoras ou pastorinhas se esmeravam nos trajes para a apresentação,nos adereços,nos pandeiros de folha de flandres enfeitados com fitas e nas castanholas.
Cantando,tocando e dançando pelas ruas, visitavam as casas,levando uma alegria cheia de graça para todos.
Uma mocinha,trajada à camponesa,era o guia e puxava a música:
Dos mais vividos fulgores
Cobre-se o céu de Belém,
Tem mais placidez a lua
O sol-luz mais forte,tem.
Bailem,bailem,pastorinhas
Bailem com grande primor;
Bailem que hoje é nascido
Nosso grande Salvador.
Os bailes favoritos eram “O Caçador”, “Marujo”,”Liberdade”,”Quatro Pastores”, “O Velho Terencio”entre muitos outros.
Nas casas mais abastadas,uma rica ornamentação esperava as pastorinhas.As cadeiras eram colocadas em círculo,cavalheiros de um lado,senhoras do outro,sendo o grande espaço central destinado para as danças.
Os músicos se acomodavam, e os convidados febris esperavam ansiosos, a função.Rapazes animados,donzelas ruborizadas.
Precedidas por um anjo,chegavam as pastoras,cantando e dançando. Saudavam a dona da casa:
Abre-te,porta lavrada
Casa de dona formosa
Pois chame o seu marido
Quero lhe dar esta rosa.
E,continuavam:
Cantemos louvores
Com muita alegria
Louvando a Jesus
E a Virgem Maria.
A apresentação terminava com muitas palmas e belos ramalhetes de flores eram oferecidos às pastoras.
Seguiam-se os comes e bebes oferecidos pelos anfitriões, mesa farta e bebida à vontade.
Belos tempos!
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