UM ESTUDO E UMA HOMENAGEM NO SEU DIA
“Se em troca de meu amor à leitura me oferecessem as riquezas da Ìndia,ou as coroas de todos os reinos da Europa,eu os recusaria.”
(François de Fénelon)
QUANDO o homem começou a pensar,começou também a escrever.Necessário se fazia registrar seus pensamentos e descobertas.
Os primeiros livros eram feitos de tabuinhas de barro cozido com caracteres gravados, encontrados na Biblioteca de Alexandria,no Egito Antigo.Até chegarmos aos livros impressos e de grandes tiragens,muita areia passou por debaixo dos pés e muita água rolou por debaixo da ponte.
Mas,graças a esse processo mecânico,ficou possível se transmitir fatos,acontecimentos históricos,assinar tratados,registrar descobertas,repassar conhecimento,ou ,simplesmente,diversão.
O livro é uma mercadoria, sim;pode ser comprado,vendido,alugado,trocado,armazenado,difundido.
Porém,é também o maior(e,em alguns séculos atrás,o único)material de difusão de conhecimentos,transmissão de idéias e entretenimento.a palavra escrita venceu o tempo,está vencendo até a tecnologia moderna,pois,um fato curioso vem acontecendo;apesar da Internet e da rapidez da comunicação,hoje,o livro impresso continua imbatível.Quando é lançado um filme,ou séries de TV,o livro ,de onde se originou o tema,passa a ser mais procurado e vendido.
Os escritores são o motor da sociedade e são movidos por ela.
Geralmente escolhem temas e frases, transmitem idéias e conceitos em voga no seu ambiente social,ou seja o que foi mais significativo no momento histórico em que viveram;na verdade,o livro reflete idéias e pensamentos de determinados grupos sociais,permitindo inclusive,o estudo desses grupos no futuro.
Desde Platão até o mais humilde e obscuro escritor de sites,essas pessoas,mudaram de alguma forma,uma pequena(ou grande)coisa na sociedade em que viveram.
Antigamente , o escritor interagia pessoalmente com seu público,composto exclusivamente de letrados(não esquecer a quantidade de analfabetos,da época)e,”primus inter pares”,divulgava as suas idéias e pensamentos “”fazendo o povo pensar”,como queria o poeta.Só uma pequena minoria tinha acesso á cultura.Entre os séculos XVI e XVII a cultura se espalhou,saindo dos conventos para as ruas,atingindo burgueses e comerciantes.
Hoje, o mundo lê muito mais.Ainda é um produto caro apesar dos livros de bolso,mais acessíveis.Na nossa sociedade,o livro ainda é sinônimo de status e cultura,pessoas que querem “crescer” socialmente,entulham a casa de livros comprados” a metro”,só para enfeite e para demonstrar uma erudição que,na realidade,não têm.Mas,o livro é para ser lido.Alguém já disse que,fechado é um amigo que espera,aberto nos leva ao mundo mágico do conhecimento.
Mariam
ResponderExcluirAcho o texto óptimo, uma boa reflexão sobre a influência que teve a irradiação do livro e depois a imprensa, após a descoberta do caractéres móveis por Gutenberg, em Mongúncia.
És muito clara, como no aspecto dos livros a metro e do status, leitg-motif de muitos editores, tendo em conta o aparato e não o prático. É preciso vender papel!
Mesmo com a infuência da Net o livro terá sempre o seu lugar.
Beijos
Daniel