CAIA NA (NO) REAL!
“O dinheiro compra o cão,o canil e o abanar do rabo.”
Millôr Fernandes
Passado o Carnaval,folia,esquecimento dos problemas,o pais volta a funcionar.
Descobrimos que os problemas não sumiram,estavam apenas ocultos sob as fantasias e,passado o “óblivion”,voltaram,talvez com mais força,a assustar a população.
Saúde e dinheiro,sempre constituem nossos maiores problemas.
A falta da saúde financeira,além de outros transtornos,causa muitas vezes a falta da saúde física,ou agravam os problemas existentes,trazendo o desânimo,a intranqüilidade,a frustração,o stress.
Pois, remar contra a maré é dose,meu amigo e,aquela sensação de que cada vez sobra mais mês no fim do nosso dinheiro é de arrepiar!
Ano passado, escrevi uma série de artigos sobre como se conduzir com o dinheiro,contando apenas minhas experiências nesse campo tão árido,principalmente porque já passei um longo tempo de vacas magras e sei o quanto isso nos custa,num pais capitalista em que as pessoas valem pelo que têm,nunca pelo que são.
Sempre,desde adolescente,fiz um orçamento e planejamento de gastos;aprendi com meu pai,homem sábio e contido,que gostava de coisas boas como todo mundo,mas,sabia o que e quando comprar.
Penso que Economia deveria ser uma matéria estudada nas escolas desde cedo.Os brasileiros não sabem poupar e muito menos controlar gastos.
O crediário fácil, descontrolado,os juros na estratosfera debilitam a vida econômica de qualquer um.
A madame quer uma geladeira,desejo justíssimo,mas,ao escolher o produto só pensa nas parcelas a pagar,sem,sequer imaginar que os juros embutidos fazem com que pague às vezes,três geladeiras em vez de uma.
E o mercado feito com cheque ou cartão?
Dividido em – digamos – três vezes, no mês seguinte é necessário repetir a compra, e outra e outra e depois?Como controlar a bola de neve que foi gerada com esses gastos?
O brasileiro é caloteiro pela própria natureza?
Duvido!
Mas, é desinformado!
Faltam políticas públicas que orientem o povo e o livre das armadilhas do consumo.
Por causa disso, vejo com bons olhos a Campanha da Fraternidade desse ano,ecumênica e voltada para a Economia.
Antes,a política da Igreja era :”O dinheiro não é tudo!”
Assim,mantinha o povo passivo,esperando o Céu,enquanto os donos do capital lavavam a égua.
Certo,o dinheiro não nos livra de envelhecer,ou de ficar doente,ou de perder alguém que se ama;mas,com a falta do dinheiro necessário,tudo isso seria pior.
Talvez os brasileiros possam separar o que é de Cesar e o que é de Deus.
Lembrem-se: Deus é brasileiro,mas,o diabo é capitalista!E o capital não tem pàtria;por isso,tantos dos nossos políticos vendem a sua por menos de trinta dinheiros.
“O dinheiro compra o cão,o canil e o abanar do rabo.”
Millôr Fernandes
Passado o Carnaval,folia,esquecimento dos problemas,o pais volta a funcionar.
Descobrimos que os problemas não sumiram,estavam apenas ocultos sob as fantasias e,passado o “óblivion”,voltaram,talvez com mais força,a assustar a população.
Saúde e dinheiro,sempre constituem nossos maiores problemas.
A falta da saúde financeira,além de outros transtornos,causa muitas vezes a falta da saúde física,ou agravam os problemas existentes,trazendo o desânimo,a intranqüilidade,a frustração,o stress.
Pois, remar contra a maré é dose,meu amigo e,aquela sensação de que cada vez sobra mais mês no fim do nosso dinheiro é de arrepiar!
Ano passado, escrevi uma série de artigos sobre como se conduzir com o dinheiro,contando apenas minhas experiências nesse campo tão árido,principalmente porque já passei um longo tempo de vacas magras e sei o quanto isso nos custa,num pais capitalista em que as pessoas valem pelo que têm,nunca pelo que são.
Sempre,desde adolescente,fiz um orçamento e planejamento de gastos;aprendi com meu pai,homem sábio e contido,que gostava de coisas boas como todo mundo,mas,sabia o que e quando comprar.
Penso que Economia deveria ser uma matéria estudada nas escolas desde cedo.Os brasileiros não sabem poupar e muito menos controlar gastos.
O crediário fácil, descontrolado,os juros na estratosfera debilitam a vida econômica de qualquer um.
A madame quer uma geladeira,desejo justíssimo,mas,ao escolher o produto só pensa nas parcelas a pagar,sem,sequer imaginar que os juros embutidos fazem com que pague às vezes,três geladeiras em vez de uma.
E o mercado feito com cheque ou cartão?
Dividido em – digamos – três vezes, no mês seguinte é necessário repetir a compra, e outra e outra e depois?Como controlar a bola de neve que foi gerada com esses gastos?
O brasileiro é caloteiro pela própria natureza?
Duvido!
Mas, é desinformado!
Faltam políticas públicas que orientem o povo e o livre das armadilhas do consumo.
Por causa disso, vejo com bons olhos a Campanha da Fraternidade desse ano,ecumênica e voltada para a Economia.
Antes,a política da Igreja era :”O dinheiro não é tudo!”
Assim,mantinha o povo passivo,esperando o Céu,enquanto os donos do capital lavavam a égua.
Certo,o dinheiro não nos livra de envelhecer,ou de ficar doente,ou de perder alguém que se ama;mas,com a falta do dinheiro necessário,tudo isso seria pior.
Talvez os brasileiros possam separar o que é de Cesar e o que é de Deus.
Lembrem-se: Deus é brasileiro,mas,o diabo é capitalista!E o capital não tem pàtria;por isso,tantos dos nossos políticos vendem a sua por menos de trinta dinheiros.
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Palavra dos leitores:
Realmente. Vem em muito boa hora a Campanha da Fraternidade, agora eucumênica, com o tema da economia. Que através dela, os nossos mandantes possam refletir sobre a ganancia que nos assola. É inconcebível que o nosso dinheiro seja tão mal remunerado: cerca de 0,5% ao mês, enquanto os bancos e financeiras cobram mais de 350% de juros ao ano. Um artigo pertinente e esclarecedor. Meus parabéns. Beijos Miriam. Uma boa tarde.
Em 18 de fevereiro de 2010 09:49, Eurípedes Barbosa Ribeiro escreveu.
Em 18 de fevereiro de 2010 09:49, Eurípedes Barbosa Ribeiro escreveu.
José Claudio para mim mostrar detalhes 18 fev (2 dias atrás)
E você ainda pergunta se ajudou? Vou é divulgá-lo. É muito didático , pedagógico e nada econômico em lições de parcimônia financeira. Obrigado, querida! Abração. Paz e bem.
Uma frase (excerto de um poema) de Victor Hugo:
"Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,Porque é preciso ser prático.E que pelo menos uma vez por anoColoque um pouco deleNa sua frente e diga "Isso é meu",Só para que fique bem claro quem éo dono de quem."
E você ainda pergunta se ajudou? Vou é divulgá-lo. É muito didático , pedagógico e nada econômico em lições de parcimônia financeira. Obrigado, querida! Abração. Paz e bem.
Uma frase (excerto de um poema) de Victor Hugo:
"Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,Porque é preciso ser prático.E que pelo menos uma vez por anoColoque um pouco deleNa sua frente e diga "Isso é meu",Só para que fique bem claro quem éo dono de quem."
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