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quarta-feira, 14 de abril de 2010
TODO DIA É DIA DE POESIA!
À volta da mesa, por Henri Fantin-Latour, 1872, Rimbaud é o segundo à esquerda, tendo ao seu lado direito seu grande amor, o poeta Paul Verlaine
O Barco Ébrio
Quase ilha, a sacudir de meus bordos as querelas
E pássaros ladradores com olhos louros.
E eu vogava, quando através das cordagens fracas
Os afogados a dormir desciam aos recuos.
(…)
Mas, é verdade, muito chorei! Auroras são cruciantes,
Toda lua é impiedosa e todo sol amargo:
O áspero amor me embebeu em sonos embriagantes,
Que minha quilha estale! Que eu me faça ao mar!
Jean Nicholas-Arthur Rimbaud* Charleville, França – 20 de Outubro 1854 nasceu em Charleville e morreu em Marselha, França – 10 de Novembro 1891 .
Se vivesse hoje seria "roqueiro",esse grande poeta simbolista francês,uma das pérolas de Ardennes,jovem rebelde e inconformista.
Dele escrevia Henry Miller,seu mais ardoroso fã:
"Acho que existem muitos Rimbauds neste mundo e que seu número aumentará com o tempo. Acho que o tipo Rimbaud tomará o lugar, nos próximos tempos, do tipo Hamlet e do tipo Fausto. Até que o velho mundo morra de vez, o indivíduo 'anormal' será cada vez mais a norma. O novo homem se encontrará quando a guerra e a coletividade entre o indivíduo cessar. Veremos então o tipo de homem em sua plenitude e esplendor".
Fonte:
Henry Miller,Wikipédia
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