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terça-feira, 6 de abril de 2010


CONTANDO EXPERIÊNCIAS
Muita gente sabida diz: “experiência é como um carro com os faróis voltados para trás”,ou seja,não serve para coisíssima nenhuma,a não ser para que o experiente assuma um ar doutoral,achando que está salvando o mundo.
Afinal,cada caso é um caso e,nem sempre o pau que bate em Chico bate em Francisco o que mostra que cada um deve viver e experimentar suas próprias sensações e/ou experiências.
Mas,no ramo do livro,eu acho,sim,que a gente pode divulgar situações que viveu e impedir que colegas incautos movidos a sonhos,caiam em arapucas.
Todo artista é mau negociante; aqui,em Salvador,um pintor famoso nunca tratava da comercialização das suas telas;papel que cabia à esposa,um dragão de saias,que fazia valer o trabalho do marido.
Quem começou a carreira como internauta,como eu,sabe que os internautas adoram boca livre.Todos amam e adoram seus textos ou textículos,mas,se forem grátis.Compras,nem pensar!
Eu não me queixo com relação a um livro que vendi pela internet;passei todos e já vou para uma segunda edição.Mas, - pasme ! - minha editora não vendeu um só livro,apesar das mirabolantes promessas que me fez,inclusive de aparecer na TV Globo,no programa de um conhecido cômico.
Aviso aos navegantes da Internet e futuros Machados de Assis:editoras sérias não tomam dinheiro de autores para publicar livros.Esta é uma informação que as Câmaras dos Livros de seus Estados deveriam estar lhes passando e que,muitas vezes não passam porque os autores hesitam em fazer a filiação,para não pagar a taxa anual,aqui em Salvador,mínima ,$70.00 por ano.
Se uma editora contatar você,meu amigo,seja por e-mail ou através da Mesa do Editor,que faz o link entre o autor e o editor,num trabalho sério e quase sempre gratuito,é porque achou seu trabalho interessante e viável.
Então,fique de posse da bola e proponha o seguinte:ela banca toda a edição,incluindo layout e capa (muito caros para você,iniciante,bancar) e repassa para você 20 ou 30% do preço de capa,a cada livro vendido.,mantendo seus direitos autorais,inegociáveis.As editoras preferem fazer cerca de 10 ou 15 exemplares e você ajudará a vender,cara pálida,pois,deve ter pelo menos dez parentes ou amigos endinheirados;ficar deitado eternamente em berço esplêndido esperando que os outros façam força prá você ficar vermelho,não funciona.Trabalhe seu livro!
E,ai,entra uma das vantagens da Câmara;temos,só em Salvador,quatro ou mais livrarias afiliadas que vendem nossos livros.Teremos em breve um Portal só de autores baianos, (ou de outros estados,desde que filiados á CBaL)onde eles podem escrever,divulgar seus livros e até vender anúncios.
Uma outra forma de patrocínio é o mecenato.Michelangelo e Da Vinci,Rubens e Veronese já utilizavam ,sem corar,e,se não fosse assim,talvez nunca os tivéssemos conhecido.
Com seu projeto debaixo do braço e disposto a gastar sola de sapato,que aqui custa barato,como canta o Gil,visite empresários de médio ou grande porte (dependendo do tamanho do seu sonho) e proponha que publiquem seu livro,investimento com retorno garantido pela Lei Rouanet(se for coisa de milhões) ou pelo FazCultura(se milhinhos,resolverem);em ambos os casos,cerca de 60% do investimento será retornado aos cofres do empresário,através do IR das empresas dele.
Um bom negócio! O cara investe pouco,tem sua empresa reconhecida por patrocinar Cultura e você ainda lhe dedica o livro;se ficar famoso e sua obra atravessar os séculos,o nome dele lá está,coladinho ao seu,ad aeternum.Suprema glória!
Portanto,mexa-se,levante -se dessa sua poltrona ou rede e vá á luta.
O Céu, nem a Deusa Cadela como D. H. Lawrence chamava a Literatura ,não ajuda o homem que não age.





Leis de Incentivo
A empresa que apoia a cultura e seus profissionais através do Mecenato Cultural garante
acesso às artes, ao entretenimento, estimula a profissionalização do segmento e a melhoria
da qualidade de vida a milhares de pessoas. Para além disso, o Marketing cultural tem o
poder de transferir para a Marca Patrocinadora e seus Produtos os valores e ações propagados
pelo projeto cultural, criando um vínculo emocional com seus clientes.
Entenda mais sobre a renúncia fiscal.
RETORNO AO PATROCINADOR
Além dos benefícios fiscais concedidos pelas leis de incentivo, o patrocinador terá um produto
cultural totalmente conectado ao seu plano de marketing ampliando as possibilidades desta
área sem comprometer o orçamento da empresa.
Pela assinatura do projeto o patrocinador terá direito aos seguintes benefícios publicitários e
promocionais:
MARKETING INSTITUCIONAL: A marca será vinculada a um produto cultural diretamente adequado
à filosofia institucional da empresa patrocinadora, no que diz respeito à sua participação
social e cultural associando-se à cultura nacional e aos valores difundidos no projeto.
PEÇAS PROMOCIONAIS E DE SUPORTE: Inserção da logomarca nos materiais de divulgação (folders,
banners, camisetas, envelopes personalizados, entre outros) buscando a associação direta do
patrocinador à filosofia e temática do produto cultural.
RENÚNCIA FISCAL
A Lei Roaunet n° 8.313/91 permite que os projetos aprovados pela Comissão Nacional de
Incentivo à Cultura (CNIC) recebam patrocínios e doações de empresas e pessoas naturais,
que poderão abater do Imposto de Renda devido o valor investido nestes projetos até o limite
de 4% do IR a pagar para Pessoa Jurídica, o limite sobe para 6% para Pessoa Física.
Já o Fazcultura permite que os projetos aprovados pela Comissão Gerenciadora recebam
patrocínio de empresas emitentes de notas fiscais no Estado da Bahia, que poderão abater do
seu ICMS o valor investido em projetos, até o limite de 5% do imposto devido.
COMO SÃO OS TRÂMITES DAS LEIS DE INCENTIVO?
Após a publicação da aprovação do projeto no Diário Oficial pelo Ministério da Cultura (MinC),
ou pela Secretaria de Cultura da Bahia, o patrocinador efetua um depósito bancário do valor
do patrocínio na conta especial do projeto cultural. O projeto então fornece um recibo no
valor do depósito efetuado, emitido de acordo com o modelo do MinC/SeCult. Com este
recibo, a empresa poderá deduzir do imposto a pagar a quantia referente ao patrocínio. O
procedimento é o mesmo que se faz com um recibo de médico e a dedução é feita na
declaração do Imposto de Renda ou no ato do pagamento do DAE do ICMS.
PASSO A PASSO PARA ENTENDER O MECANISMO DA LEI ROUANET (IR)
a. Supondo que uma empresa de grande porte tenha um lucro liquido de R$ 300 milhões,
ela terá que pagar, em primeiro, 15% de Imposto de Renda, ou seja, R$ 45 milhões
b. ... Mais 10% do seu lucro liquido sobre o que exceder o valor de R$ 240 mil, ou seja,
10% do valor final de R$ 300 milhões menos R$ 240 mil, quer dizer, 10% de R$
299.760.000, igual a R$ 29.976.000
c. Portanto no final das contas a empresa que teve um lucro líquido de R$ 300 milhões
terá que pagar R$ 74.976.000 (R$ 45 milhões mais R$ 29.976.000 = Imposto +
adicional).
d. De acordo com a Lei Rouanet, a empresa pode deduzir até 4% do IR devido,
revertendo este valor para projetos culturais aprovados no MinC, sendo que poderá
deduzir, em cinco áreas, 100% do investimento em tais projetos.
e. A empresa poderá, portanto, reverter R$ 1.800.000,00 em cultura e deduzir 100%
deste valor do seu total a pagar de Imposto de Renda, que cairá então para R$
73.176.000,00 (vale lembrar que os 4% definido pela lei somente incidem sobre o IR e
não sobre o adicional sendo, portanto, 4% de R$ 45 milhões).
f. Mas o benefício tributário não fica somente na dedução no Imposto de Renda. A
empresa também tem que pagar a Contribuição Social sobre Lucro Liquido (CSLL),
estabelecida, na maioria dos casos, na alíquota de 9%. E é daí que vem o lucro
financeiro se a empresa investir em cultura via Lei Rouanet.
g. Vejamos: em nosso caso, uma empresa com lucro de R$ 300 milhões terá que pagar
teoricamente R$ 27 milhões de CSLL.
h. Porém, se a empresa investir R$ 1.800.000,00 em cultura ela poderá abater este valor
como despesa operacional para calcular quanto deverá pagar de CSLL. No nosso caso
a base de cálculo da CSLL passou de R$300 milhões para R$ 298.200.000,00. Com a
redução da base de cálculo da CSLL a empresa tem um lucro financeiro de 9% do valor
investido no projeto, ou seja R$ 162.000,00.
RESULTADO
a. Se a empresa com lucro real de R$ 300 milhões não investir os R$ 1.800.000,00 em
cultura via Lei Rouanet ela terá uma carga tributaria federal de R$ 101.976.000,00.
b. A empresa que investiu via Lei Rouanet (nas áreas que concedem os 100%) pagou R$
1.800.000,00 menos de imposto, valor que foi investido no projeto cultural (podendo
se beneficiar de todo marketing cultural para uso da marca) e ainda obteve um lucro
financeiro na operação de R$ 162.000,00, que ela deixou de pagar de CSLL.
c. Além disso, ela pode criar, a partir do evento, campanhas promocionais de marketing
de relacionamento com seus clientes, utilizando para isso recursos de impostos e
agregando valor a sua marca.
O MECANISMO DO FAZCULTURA (ICMS) funciona de maneira bastante similar.


Fonte:Odô Produção Cultural

Facilitando a vida do autor!
PALAVRA DO LEITOR:
07/04/10 06:23 - CONCEIÇÃO GOMES
Valeu a informação.Um dos meus projetos menina dos olhos é publicar o meu livro.
06/04/10 10:43 - Ivone Alves SOL,poetisa e radialista baiana
Essa é a Míriam que eu conheço - compartilhando conhecimentos e incentivando-nos a fazer o que ela faz com muita propriedade. Muito válido, seu artigo, Miriam, prencialmente, para nós iniciantes. Um beijo grande nesse coração que amo!
06/04/10 10:40 - Norma Suely Facchinetti,escritora virtual
Miriam, seu texto traz informações valiosas. Quem sabe, quando me aposentar, resolvo enveredar por este caminho? Obrigada por compartilhar generosamente a sua experiência. Beijos querida.

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